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CARLOS CEZAR E CRISTIANO - DOSE DUPLA



01 O Vai e Vem do Carreiro
02 Mundo de Dor
03 Berrante de Ouro
04 Mercedita
05 Cavalinho de Pau
06 Tu Solo Tu
07 Boiadeiro Errante
08 Menina da Favela
09 O Homem e a Natureza
10 Cachoeira
11 Pássaro Tiuí
12 Caminheiro
13 Caixinha de Ciúmes
14 Vidinha
15 Existe Alguém Pra Mim
16 Cara e Coragem
17 Pedra 90
18 Retalhos de Amor
19 Tanta Água, Tanta Sede
20 Os Cowboys Andarilhos
21 Grito Aberto 

Carlos Cézar e Cristiano - O Vai e Vem do Carreiro


01 O Vai e Vem do Carreiro
02 Moça Caminhoneira
03 Boideiro Errante
04 Os Tres Boiadeiros
05 Lembrança
06 Amargurado
07 Expresso Boiadeiro
08 Mercedita
09 Pro Que der e Vier
10 Pedra 90
11 Berrante de Ouro
12 Caminheiro
13 Cavalinho de Pau
14 Ex-amante


Carlos Cézar e Cristiano



 Tudo começou numa reunião de amigos, com Cristiano fazendo a primeira voz, e a segunda voz, a cargo de Carlos César e, em dado momento, espontaneamente, eles inverteram os papéis, dentro da mesma música, sem interrupção! Um "entendimento perfeito", sem combinação prévia, intuitivo, por assim dizer! Tal entrosamento animou Carlos César e Cristiano a formarem a dupla!

 Ambos já lutavam bastante por uma carreira artística: Carlos César como Cantor, Compositor, Letrista, Instrumentista e Produtor, com brilhantes participações em festivais diversos, tanto na MPB como também na Música Sertaneja. Carlos César conseguia compor com incrível facilidade, chegando inclusive a musicar os versos ao mesmo tempo em que lia a letra da música.

 Juntamente com José Fortuna, Carlos César compôs mais de uma centena de belíssimas páginas, gravadas por diversos e excelentes intérpretes. A consagração de Carlos César como compositor e parceiro de José Fortuna aconteceu por ocasião do II Festival Record (em 1979, apresentado por Geraldo Meirelles), no qual os dois compositores conquistaram três primeiros lugares, com todos os méritos!

 Dois anos depois, em 1981, Carlos César e José Fortuna voltaram a conquistar o primeiro lugar no mesmo Festival com a composição "O Vai e Vem do Carreiro" que foi gravada  também por Carlos César e Cristiano.

 O jovem Cristiano, por outro lado, com sua voz excepcional e vibrante, além de bastante sensibilidade, também desenvolveu de forma brilhante a arte da oratória. E, segundo alguns apreciadores, parecia que ele se transportava para outras esferas quando cantava!
 Desiludido, após tantas diferentes tentativas, já quase desistindo de tudo, Cristiano acabou "tendo a intuição" de procurar por Carlos César, que já vinha se tornando famoso por suas já bastante requisitadas composições, inclusive em parceria com José Fortuna, que, por sinal, também foi um grande incentivador e "padrinho" da nova dupla que se formava, após ter testemunhado o maravilhoso entrosamento musical de ambos!

 Ambos de origem urbana, utilizavam a voz ao natural, sem forçar sotaques nem dialetos (achavam desnecessário os "nóis vai, nóis vem", tão descabidos na música sertaneja já no início da década de 1980). Em diversas interpretações podemos também ouvir um belíssimo "vibratto" a cargo do Cristiano, em sua belíssima voz, perfeitamente harmonizada com a voz do Carlos César!
 A dupla chegou a ser conhecida na época como "A Nova Maravilha Sertaneja", com o modo de interpretar, a instrumentação, o repertório e o visual bastante original e inovador, sem no entanto ferir o velho estilo caipira raiz.

 No início da década de 1980, antes mesmo de gravar o primeiro disco, a dupla já havia conquistado um enorme sucesso, de modo que havia feito um contrato com o Governo do Estado de São Paulo (até 1982), pelo qual percorreram o Interior Paulista em caravanas diversas, nas quais eram bastante aplaudidos. Em Novo Horizonte,SP, por exemplo, a tourneé se prolongou por quase uma semana!
 Após 1989, porém, pouco se sabe sobre essa dupla tão harmoniosa e original e de tão pouca duração, mas que também ajudou a escrever mais uma página na longa  História da Música Caipira. Carlos César faleceu no ano de 2002. São desconhecidos até então os rumos tomados pelo Cristiano após o período de atividade da excelente dupla aqui homenageada. Mas em 2008 ele voltou com um excelente CD solo, com destaque para Carreiro Vai e Saudade Vem, em homenagem ao amigo, entre outras belas canções.

CARLOS CÉZAR E CRISTIANO - AS MELHORES







01 - O Vai e Vem do Carreiro
02 - Pedra 90
03 - Amargurado
04 - Amor Na Relva
05 - Lembrança
06 - Mercedita
07 - Retalhos de Amor
08 - Pro Que Der e Vier
09 - Boiadeiro Errante
10 - Agarrados
11 - Existe Alguém Pra Mim
12 - Misto Quente
13 - Moça Caminhoneira
14 - Caminheiro
15 - Vidinha
16 - A Verdade
17 - Ela
18 - Momento do Adeus
19 - Mundo Velho Sem Porteira
20 - Noite do Esquecimento
21 - Tu Solo Tu
22 - A Volta do Boiadeiro
23 - Caixinha de Ciúmes


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CARLOS CÉZAR E CRISTIANO



Cantores.

Dupla sertaneja.

Composta pelos cantores e compositores Cristiano e Carlos César, falecido em 2002. Ambos naturais de São Paulo.
 A dupla foi formada no final da década de 1970, quando os dois começaram a cantar juntos em reunião de amigos e constataram que possuíam uma harmonia muito boa. Antes mesmo de gravar o primeiro disco, a dupla já fazia sucesso e assinou um contrato com Governo do Estado de São Paulo que durou até o ano de 1982, pelo qual percorreram o interior paulista, apresentando-se em diversas cidades.

 Gravaram seu primeiro disco em 1981 pelo selo Brasil Rural, o LP "Cawboys andarilhos" no qual registraram as músicas "O vai e vem do carreiro" e "Berrante de ouro", de Carlos César e José Fortuna, que logo se tornaram clássicos da música sertaneja; "Mundo de dor", de Carlos César; "Cavalinho de pau", de Amaraí e Clóvis Brunelli; "Boiadeiro errante", de Teddy Vieira; "Menina da favela", de Carlos César e Morgado; "Cachoeira", de Jaime Sandoval e José Homero e "Pássaro tiuí", de Ritanguá, Carlos César e Paulo Roberto Aiello, além de versões de sucessos latinos como "Mercedita", de Belmonte para composição de Ramon Sixto Rios e "Tu solo tu", de J. A. Gimenes, versão de Carlos César.

 No mesmo ano, a dupla participou, juntamente com outros artistas, do LP "Brasil sertanejo", do selo Brasil Rural, interpretando as músicas "Natal sertanejo", de Carlos Cézar e José Fortuna, e "Noite Feliz (Silent Night)" em versão de José Fortuna e Carlos Cézar. Em 1982, ainda pelo selo Brasil Rural, foi lançado o LP "O forasteiro", com música título de Carlos César, José Fortuna e Virgínia Kheer, disco no qual também interpretaram "Escola de peão", de Carlos César e José Fortuna; "Coração sem coração", de Carlos César; "Moça caminhoneira", de Carlos César e José Fortuna; "Mundo velho sem porteira", de Carlos César, Osvaldo Bettio e Milton Nellis, e "Velha canoa", de Crisostomo e Belmonte, entre outras. Ainda em 1982, a dupla participou de duas coletâneas. Na primeira, o LP "O som do sertão em FM", pelo selo Brasil Rural, foram incluídas as músicas "Berrante de ouro", de Carlos César e José Fortuna; "Mercedita", de Ramon Sixto Rios e Belmonte; "O homem e a natureza", de Hedy West e José Fortuna, e "Cachoeira", de Jaime Sandoval e José Homero. No outro disco, o LP "Meu pedacinho de chão" lançado pela Som Livre, e que contou com as participações, entre outras, das duplas Pena Branca e Xavantinho, Léo Canhoto e Robertinho, César e Paulinho, e Chico Rey e Paraná, foi incluída a gravação "Vai e vem do carreiro".

 Em 1983, participaram de outra coletânea, "Paraíso sertanejo", da Veleiro/CBS com a música "Moça Caminhoneira". Esse disco contou entre outras, com as participações das duplas Milionário e José Rico, Juliano e Jardel, Pedro e Paulo, Dino Franco e Mouraí, Praião e Prainha, Irmãs Freitas e Voninho, e Pena Branca e Xavantinho. Em 1984, pela gravadora Continental, a dupla lançou o LP "O filho do caminhoneiro", música título de Carlos Cézar e Sebastião Ferreira da Silva, no qual cantaram as músicas "Boiadeiro mentiroso", de Cristiano e Carlos Cézar; "Que será será", uma versão de Nadir Corte Real para a música "Whatever will be will be", de Jay Livingston e Ray Evans; "Lembrança", de José Fortuna; "Alma de cigarra", de Carlos Cézar e Paulo Gaúcho; "Começo do fim", de Cristiano e Aida dos Santos; "Amor na relva", de Cristiano e José Raimundo; "Que pobre tão rico", de Carlos Cézar e Waldemar de Freitas Assunção; "Vaqueiro velho (A vida de Taf)", de Téo Azevedo e Thais de Almeida e "Ídolo -Tributo a Elvis Presley", de Carlos Cézar e Djalma Chaves.

Nessa época, a dupla encontrava-se em pleno sucesso, tendo participado de quatro coletâneas de sucesso sertanejos: "A grande parada sertaneja - Volume 3", da Chantecler, da qual participaram entre outras, as duplas Milionário e José Rico, Irmãs Freitas, Irmãs Galvão, e Matogrosso e Mathias. Nesse disco interpretaram a clássica moda-de-viola "Os três boiadeiros", de Anacleto Rosas Júnior. Já na coletânea "A grande parada sertaneja - Volume 4", também da Chantecler, que contou entre outras com as duplas Tião Carreiro e Pardinho, Duo Ciriema e Duduca e Dalvan, interpretaram a moda "Moça caminhoneira", de Carlos Cézar e José Fortuna; em "O melhor da música sertaneja", da gravadora Fermata, interpretaram a clássica moda-de-viola "Boiadeiro errante", de Teddy Vieira.

 Finalmente na coletânea "Especial sertanejo - Volume 2", do selo Seta, que contou com nomes como Milionário e José Rico, Duduca e Dalvan, Léo Canhoto e Robertinho, Almir Rogério, Suzamar, Marcelo Costa, e Chrystian e Ralf, interpretaram a toada "Expresso boiadeiro", de Carlos Cézar e José Fortuna. Em 1985, a dupla lançou pela Continental o LP "Pedra 90", música título de Carlos César. O disco contou ainda com outras composições da dupla como "Caixinha de Ciúmes", de José Fortuna e Carlos César; "Existe alguém pra mim" e "Cara e coragem", de Carlos Cézar e Virgínia Kheer; "Tanta água tanta sede", de Carlos Cézar e Cristiano; "Os cowboys andarilhos", de Carlos Cézar e Paulo Lobo; "Grito aberto (Yo soy Purahei)", de Maurício Cardozo Ocampo, com versão de Carlos Cézar, e "Vidinha", de Cristiano, além de "O caminhoneiro", de Jack, e "Retalhos de amor", de José Fortuna.

No ano seguinte, tomaram parte da coletânea "Especial sertanejo - Volume 5" da Chantecler, juntamente com artistas como Dalvan, Matogrosso e Mathias, Cleyton e Cristiane, Ataide e Alexandre, Irmãs Barbosa, Lourenço e Lourival, Tião Carreiro e Pardinho, Milionário e José Rico, Roberta Miranda, Chrystian e Ralf, Irmãs Galvão, César e Paulinho, e Marcelo Costa. Nesse disco cantaram a toada "Pedra 90", de Carlos César. Em 1988, pela Continental, foi lançado outro LP, dessa vez com o nome da dupla no qual gravaram novas composições deles mesmos como "Pro que der e vier", de Carlos César e Sebastião Ferreira da Silva; "Luzes e espelhos", de Carlos César e Wally; "Momento do adeus", de Carlos César e Virgínia Kheer; "Noite do esquecimento (En la ventana)", de R. S. Campo e T. Cocomarola, com versão de Carlos César e Virgínia Kheer; "Misto quente", de Virgínia Kheer e Cristiano, e "É fácil dizer adeus", de Cristiano, além de composições de autores que naquele momento começavam a se destacar no universo sertanejo como "Blefe", de Joel Marques; "Prisão", de César Augusto; "Agarrados", de Joel Marques e Carlos Franco; "A primeira vez", de Fátima Leão, e também a música "Diga pra mim", da consagrada compositora Martinha, que se destacara durante a jovem guarda, parceria dela com Iranfe. Em 1989, lançaram, pela RGE, aquele que seria o último disco da dupla.

 Desse disco fizeram parte as músicas "Moça do carro de boi", de Carlos César e José Fortuna, com participação especial de Marlene Fortuna, viúva de José Fortuna; "O Rei da estrada", de Carlos César e Virgínia Kheer, e "Manhã sem aurora", de Carlos César e José Fortuna, além de outras como "Lua e flor", de Oswaldo Montenegro, "O menino da gaita" "El chico de la armonica", de Fernando Arbex em versão de Sergio Reis; "A volta do boiadeiro", de Teddy Vieira; "Vai meu carro velho vai", de Juraci e Marcito, e "O chalé de madeira", de Leonardo.

No mesmo ano, a dupla apareceu em duas coletâneas "Parada country sertaneja", da Chantecler, com a música "Doces memórias", e no LP "Som Brasil", da Som Livre, relativo ao programa homônimo apresentado pela TV Globo, no qual cantaram a música "Lua e flor", de Oswaldo Montenegro. Em pouco mais de dez anos de carreira, a dupla gravou sete discos de carreira e participou de sete coletâneas tendo lançado discos pelas gravadoras Continental, Chantecler, Brasil Rural, RGE, e Som Livre, além de fazer apresentações em programas de Rádio e Televisão como "Viola minha viola", "Som Brasil" e outros, além de shows em feiras agropecuárias, festas de rodeio e outros eventos, deixando seu nome marcado na história da música sertaneja. Ficou conhecida com "A Nova Maravilha Sertaneja" devido ao modo de interpretar, a instrumentação e o repertório, com visual bastante original e inovador.