RÁDIO CLÁSSICOS SERTANEJOS by streaminghd.net.br

Rádio Clássicos Sertanejos by Streaming HD BRÁudio

Moda Sertaneja - Uma Grande História



CD1
01. João Mineiro & Marciano – Ainda Ontem Chorei De Saudade
02. Chitãozinho & Xororó – Fio De Cabelo
03. Trio Parada Dura – As Andorinhas
04. Alan e Aladim – Liguei Pra Dizer Que Te Amo
05. Sérgio Reis – Panela Velha
06. Zezé Di Camargo & Luciano – É O Amor
07. Tonico & Tinoco – Piracicaba
08. Tião Carreiro e Pardinho – Rei Do Gado
09. Palmeira e Biá – Boneca Cobiçada
10. Campanha & Cuiabano – Rei Da Estrada
11. Zé do Rancho & Zé do Pinho – No Colo Da Noite
12. Palmeira & Luizinho – Cavalo Preto
13. Cacique e Pajé – Pescador E Catireiro
14. Gian & Giovani – Nem Dormindo Consigo Te Esquecer


CD2
01. Milionário & José Rico – Estrada Da Vida
02. Gino & Geno – As Águas Do São Francisco
03. Teodoro & Sampaio – Pinga Ne Mim
04. Jair Rodrigues Part. Esp. Chitãozinho & Xororó – Majestade, O Sabiá
05. Zé Do Rancho & Zé do Pinho – Gangorra
06. Tião Carreiro & Pardinho – Amargurado
07. Duo Guarujá – Cabecinha No Ombro
08. João Mineiro & Marciano – Esta Noite Como Lembrança
09. Chitãozinho & Xororó – Evidências
10. Tonico & Tinoco – Canoeiro
11. Iridio e Irineu – Bica D’água
12. Irmãs Castro – Beijinho Doce
13. Ruy Maurity – Serafim E Seus Filhos
14. Rolando Boldrin – Vide, Vida Marvada


CD3
01. Belmonte & Amaraí­ – Saudade De Minha Terra
02. João Paulo & Daniel – Eu Me Amarrei
03. Gilberto e Gilmar – Capa De Revista
04. Leandro & Leonardo – Entre Tapas E Beijos
05. Chitãozinho & Xororó – 60 Dias Apaixonado
06. Cézar e Paulinho – Asa Delta (Voo Livre)
07. Trio Parada Dura – Homem De Pedra
08. Teodoro & Sampaio – Tô Apaixonado
09. Zilo & Zalo – A Volta Do Seresteiro
10. Nestor e Nestorzinho – Relógio Quebrado
11. Inezita Barroso – Malvada Pinga (Moda Da Pinga)
12. Irmãs Galvão – Quero Beijar-Te As Mãos
13. Joaquim e Manuel – Boate Azul
14. Bruno & Marrone – Dormi Na Praça


CD4
01. Tião Carreiro e Pardinho – Rio de lágrimas (Rio de Piracicaba)
02. Tonico & Tinoco – Moreninha linda
03. Luizinho & Limeira – O menino da porteira
04. Pedro Bento & Zé da Estrada – Barbaridade
05. Chrystian & Ralf – Vida dividida
06. Os filhos de Goiás – Adeus Mariana
07. Duo Glacial – Poeira
08. Gino & Geno – Vou gastar o barão
09. Ramoncito Gomes – Canarinho prisioneiro
10. Silveira & Barrinha – Linda cigana
11. Trio Parada Dura – Bobeou. A gente pimba
12. Alan e Aladim – Liguei pra dizer que te amo
13. Mococa & Paraíso – Saco de ouro
14. Zico e Zeca – Pingo D’água

Tibagi E Miltinho – Luar do Sertão

Tibagi.Luar

01 Passarinho do Peito Amarelo (Thomaz Mendez- Vrs. Miltinho)
02 Noite Tenebrosa (Orlando Gomes-Miltinho)
03 O Ginete (J.A. Gimenez-C. A. Regos-Vrs. Miltinho)
04 Lembranças de Amor (Orlando Gomes-Miltinho)
05 A Pombinha Branca Voltou (Miltinho Rodrigues)
06 Quero Que Vá Tudo Pro Inferno (Roberto Carlos-Erasmo Carlos)
07 Podre do Podre (Miltinho Rodrigues)
08 Que Dirão Meus Amigos (Miltinho Rodrigues)
09 Noite Fria (Orlando Gomes-Miltinho Rodrigues)
10 Ficar ou Partir (Orlando Gomes-Miltinho Rodrigues)
11 Eu Te Amo e Tu Me Desprezas (Miltinho Rodrigues)
12 Saibas Que Te Amo (Miltinho Rodrigues)
13 Entre Nós Está Tudo Terminado (Miltinho Rodrigues)
14 De Mim Tão Distante (Miltinho Rodrigues)


TRIO PARADA DURA - RAÍZES SERTANEJAS - VOL. 02

TrioParadaDura.Raizes2

01. Soraia
02 Alto Astral
03 Luz Da Minha Vida
04 Bicho Bom É Mulher
05 Nao Va Embora
06 Cama Vazia
07 A Vaquinha
08 Cruz Pesada
09 O Relogio Da Matriz
10 Homem Triste
11 A Nossa Casa
12 Me Mata De Uma Vez
13 Mae Solteira
14 Droga De Vida
15 Casa De Esquina
16 Barra Pesada
17 Astro Rei
18 Dei Um Cheiro Na Vizinha
19 Mineiro Nao Perde O Trem
20 Mulher Pra Mais De Metro


Trio Parada Dura - Raizes Sertanejas Vol. 01

trioparadadura-raizes01


01. Castelo de Amor

02. O Carro e a Faculdade
03. Telefone Mudo
04. Bobeou… A Gente Pimba
05. Espinho na Cama
06. As Andorinhas
07. Soca Pilão
08. Passa Lá
09. Panela Velha
10. O Doutor e a Empregada
11. Blusa Vermelha
12. Um Homem e Duas Mulheres
13. Barco de Papel
14. Uma Vez Por Mês
15. Fuscão Preto
16. Beco Sem Saida
17. Parede Meia
18. Homem de Pedra
19. Camisola Preta
20. Avião das Nove


Léo Canhoto e Robertinho – Os Grandes Sucessos Vol.01 (1982)

Leo.Os-grandes-Sucessos.1982

01 Apartamento 37 (Léo Canhoto)
02 A Gaivota (Léo Canhoto)
03 O Presidente e o Lavrador (Léo Canhoto)
04 Fofinha (Léo Canhoto-Deomário)
05 Tim Tim Por Tim Tim (Léo Canhoto)
06 O Homem Mau (Léo Canhoto)
07 Soldado Sem Farda (Léo Canhoto)
08 Meu Velho Pai (Léo Canhoto)
09 Motorista de Caminhão (Léo Canhoto)
10 A Colina do Amor (Léo Canhoto)
11 Passaporte Para o Asilo (Léo Canhoto-Zé Béttio)
12 Eu e a Dinha (Léo Canhoto-Robson Garcia)
13 Vou Tomá um Pingão (Léo Canhoto)
14 Jack, o Matador (Léo Canhoto-Nenete)



Silveira e Silveirinha - Linda Cigana


01 - Linda Cigana - (Silveira-Silveirinha)
02 - Boemio - (Silveira)
03 - Sangue e Areia - (Silveira)
04 - Malandrinha - (Silveira-Silveirinha)
05 - És Tu Quem Chora - (Silveira)
06 - Calice De Amargura - (Silveira)
07 - Sem Ti - (Silveira)
08 - Copo De Veneno - (Silveira)
09 - Prenda Do Meu Coração - (Silveira-Claudionor)
10 - Verdadeiro Amigo - (Silveira)
11 - Futebol Dos Violeiros - (Silveira-Barrinha-Silveirinha)
12 - Adeus Campina Da Prata - (Silveira)


Carreiro Filho e Praense - Vol. 01


01 Meu Cajuzinho

02 Pai, Amigo Irmão
03 Águas Calmas De Amor
04 Minha Paixão Mineira
05 Mala Com Mala
06 DNA
07 Seguindo Seus Passos
08 Tchau Meu Bem
09 Na Mesma Algema
10 Quarto Vizinho
11 Alô Campo Grande
12 Deixe Ele
13 Porta Do Mundo
14 Minha Cinderela
15 Telefonema
16 Festival De Corno

Bob e Robison



Biografia

Dupla sertaneja, Compositores e irmãos, iniciaram a carreira em 1983. E Na década de 80 e 90 revolucionaram o sertanejo com suas músicas romântica e dançante (o sertanejo dançante que criaram poderia ser comparado com o estilo universitário dessa época). E com seu visual diferenciado lhe rendeu um programa no SBT junto a nomes como Chitãozinho e Xororó, Gilberto e Gilmar, João Mineiro e Marciano, numa serie de especiais de meia hora com cada dupla aos domingos.

Durante 10 anos de carreira lançaram seis discos e praticamente todas suas músicas eram hits nas rádios em todo Brasil, chegando inclusive a lançar sua própria gravadora a BRdiscos com destaque para "X - Salada" e "Toalha de Banho", além de composições próprias gravaram músicas de Zezé Di Camargo, Mário Maranhão e Fátima Leão. Ficaram conhecidos como os sertanejos dançarinos, sendo precursores da arte de mesclar dança e música em seus shows. No decorrer da sua carreira receberam disco de Ouro e Platina.

Por motivos pessoais param de cantar no auge do sucesso no início dos anos 90, meses antes do sertanejo se consolidar em todo o Brasil.

Hoje após 20 anos afastados da música, a Dupla voltam com um novo CD, e por incrível que pareça, mesmo após anos suas vozes continuam em perfeita harmonia, e uma musicalidade atual com a marca dessa dupla, que promete muito aos seus fãs, e também aqueles que estão conhecendo agora a dupla com certeza se juntaram aos fãs em todo Brasil.

Site: http://boberobison.com.br/

Léo Canhoto e Robertinho



OS “RIPPES” DA MÚSICA SERTANEJA, OU SE PREFERIREM A DUPLA DE “CABELOS LONGOS”, SLOGAN CRIADO PELA DUPLA NO FIM DOS ANOS 60, MAIS PRECISAMENTE EM 1969.

NAQUELA ÉPOCA, AS DUPLAS SERTANEJAS USAVAM CHAPÉUS DE PALHA CAMISA XADREZ, CARACTERIZANDO DESSA FORMA O HOMEM DO CAMPO. EIS QUE SURGEM ESTES JOVENS IRREVERENTES USANDO CABELOS LONGOS, ROUPAS EXTRAVAGANTES, MEDALHÃO NO PESCOÇO, BEM COMO INSTRUMENTOS MUSICAIS ELETRÔNICOS COMO: GUITARRA, CONTRA BAIXO, BATERIA, DENTRE OUTROS; FATO QUE CAUSOU PROFUNDA REVOLUÇÃO NA MÚSICA SERTANEJA.
CHEGARAM A SER CRITICADOS, MAS COMO TINHAM MUITA PERSONALIDADE NÃO ABRIRAM MÃO DO ESTILO, POIS A PARTIR DAÍ FOI SÓ SUCESSO E VÁRIAS OUTRAS DUPLAS PASSARAM A IMITÁ-LOS.

NO PRIMEIRO LP DA DUPLA, FEITO PELA GRAVADORA RCA VICTOR, FORAM GRAVADAS 12 MÚSICAS, CUJO REPERTÓRIO FOI ESCOLHIDO COM MUITO CUIDADO E O RESULTADO SUPEROU TODAS AS EXPECTATIVAS. O DISCO VENDEU MAIS DE 500 MIL CÓPIAS E CONTINUA SENDO UM MARCO IMPORTANTE NA CARREIRA DA DUPLA. AFINAL NÃO É FÁCIL CONSEGUIR TANTO SUCESSO LOGO NO INÍCIO.
LANÇARAM 20 LP'S, 5 COMPACTOS DUPLOS E 4 CDs.

EM 1972 GANHARAM O PRIMEIRO DISCO DE OURO COM A MÚSICA “APARTAMENTO 37”, SENDO A PRIMEIRA DUPLA SERTANEJA A CONQUISTAR TAL PRÊMIO NO PAÍS. TAMBÉM FOI A ÚNICA DUPLA SERTANEJA A RECEBER.

O “BRASÃO DA REPÚBLICA”, HOMENAGEM PRESTADA PELO PRESIDENTE DO BRASIL NO ANO DE 1976, COM A MÚSICA “O PRESIDENTE E O LAVRADOR”. E AINDA FORAM OS PIONEIROS A APRESENTAREM PEÇAS DE TEATRO NOS SHOWS. NO ANO DE 1977, FIZERAM UM FILME LONGA-METRAGEM INTITULADO “CHUMBO QUENTE”, CUJO ROTEIRO FOI ESCRITO POR LÉO CANHOTO. A DUPLA (LÉO CANHOTO E ROBERTINHO) FOI PROTAGONISTA, “OS MOCINHOS” DO FILME.




LÉO CANHOTO É DESCENDENTE DE FAMÍLIA ITALIANA. NASCEU NA CIDADE DE ANHUMAS, ESTADO DE SÃO PAULO. SEU NOME VERDADEIRO É LEONILDO SACHI. SEU PSEUDÔNIMO ARTÍSTICO DEVE-SE AO FATO DE ELE SER REALMENTE CANHOTO.

SUA VIDA NA INFÂNCIA NÃO FOI FÁCIL. SUA FAMÍLIA MORAVA NUM SÍTIO NO MUNICÍPIO DE SERTANÓPOLES, INTERIOR DO PARANÁ. ATÉ OS 18 ANOS ENFRENTOU TODO TIPO DE TRABALHO, INCLUSIVE “CAPINAR ROÇA” QUE ERA O MAIS SIMPLES DELES.

POR CAUSA DE UMA TRAGÉDIA SE TORNOU CANTOR. ESSA TRAGÉDIA FOI A DOENÇA DE SEU PAI. PARA CUSTEAR O TRATAMENTO, LÉO CANHOTO RESOLVEU FAZER UM ROÇADO DE ALGODÃO AJUDADO POR UMA DE SUAS IRMÃS.

ENDIVIDOU-SE COM A COMPRA DE EQUIPAMENTOS E INSETICIDAS, MAS NADA COLHEU PORQUE UMA CHUVA ANTECIPADA DESTRUIU TODO PLANTIO AINDA EM FLORAÇÃO. ENTÃO LÉO CANHOTO RESOLVEU TENTAR A SORTE NA CIDADE GRANDE. FOI AÍ QUE COMEÇOU SUA GRANDE AVENTURA. PROCUROU EMPREGO EM CIRCOS “MAMBEMBES”, CONFIANDO NO VIOLÃO QUE APRENDERA TOCAR EM VOLTA DAS FOGUEIRAS NOS DIVERSOS SÍTIOS ONDE MOROU. EVIDENTEMENTE, DIANTE DOS POBRES RECURSOS ARTÍSTICOS E DE UMA GRANDE CONCORRÊNCIA NO SETOR CHEGOU ATÉ PASSAR FOME. MAS NÃO DESISTIU.

TODA SUA EDUCAÇÃO MUSICAL FOI ADQUIRIDA DE “OUVIDO”, OU SEJA, ELE É UM “AUTODIDATA”.

ANTES DE ENCONTRAR ROBERTINHO, LÉO CANHOTO CHEGOU A PARTICIPAR DE ALGUMAS DUPLAS, SENDO QUE A MAIS CONHECIDA FOI COM MAURINHO.  NESSA ÉPOCA, OS DOIS AMIGOS CHAMADOS ENTÃO DE MAURINHO E “ZÉ CANHOTO” PARTICIPARAM DE PROGRAMAS NA RÁDIO DIFUSORA DE LONDRINA E CHEGARAM A TENTAR A SORTE EM SÃO PAULO A FIM DE GRAVAR DISCO. NO ENTANTO, O NOME DA DUPLA NÃO FOI ACEITO E O DISCO ACABOU SAINDO COM O NOME OS “CANARINHOS DO SERTÃO”. MAS O SUCESSO NÃO VEIO E A DUPLA SE DESFEZ. LOGO EM SEGUIDA, LÉO CANHOTO PASSOU A INTEGRAR-SE AO TRIO, CUJO NOME ERA “CAMPANHA, LÉO CANHOTO E PERIGOSO” QUE TAMBÉM NÃO TEVE LONGA DURAÇÃO. FOI QUANDO LÉO CANHOTO COMEÇOU A FIRMAR-SE COMO COMPOSITOR. TEVE VÁRIAS DE SUAS MÚSICAS GRAVADAS POR ZILO E ZALO COMO “O MILAGRE DO LADRÃO”; TIÃO CARREIRO E PARDINHO – “FLORZINHA DO CAMPO”; ZICO E ZECA COMO A MÚSICA “ENGANO DO CARTEIRO”, ENTRE OUTRAS. AO MESMO TEMPO COMEÇOU A TRABALHAR COMO EMPRESÁRIO DA DUPLA VIEIRA E VIEIRINHA. FOI AÍ QUE A HISTÓRIA DE LÉO CANHOTO COMEÇOU A MUDAR.




ROBERTINHO NASCEU NA CIDADE DE ÁGUA LIMPA, INTERIOR DO ESTADO DE GOIÁS. BATIZADO COM O NOME DE JOSÉ SIMÃO ALVES, ESCOLHEU SEU PSEUDÔNIMO “ROBERTINHO” EM HOMENAGEM A SEU GRANDE ÍDOLO ROBERTO CARLOS. ANTES DE SER CANTOR A VIDA TAMBÉM NÃO LHE FOI FÁCIL. PERDEU SUA MÃE MUITO CEDO E SEU PAI O LEVOU PARA BURITI ALEGRE ONDE TAMBÉM TRABALHOU NA ROÇA, MAS COMO NÃO ERA SEU FORTE TENTOU SER SAPATEIRO, TINTUREIRO E TRATORISTA. NO ENTANTO, SUA VERDADEIRA VOCAÇÃO ERA REALMENTE CANTAR, O QUE JÁ FAZIA DESDE CRIANÇA.

SEGUNDO ELE, ERA MUITO TÍMIDO E QUANDO ALGUÉM O PEDIA PARA CANTAR SÓ ACEITAVA SE FOSSE DE COSTAS PARA O PÚBLICO. QUANDO ACABAVA A MÚSICA SAIA CORRENDO DO PALCO. AINDA EM BURITI ALEGRE ELE SE UNIU COM MAIS DOIS AMIGOS E FIZERAM UM TRIO COM O NOME DE “JOTA, JOTINHA E MARQUINHO” E CANTAVAM NA RÁDIO CLUBE DE BURITI. ALGUM TEMPO DEPOIS O TRIO FOI PARA SÃO PAULO E CONSEGUIRAM GRAVAR UM DISCO. ASSIM COMO léo CANHOTO TAMBÉM NÃO OBTEVE SUCESSO.

ROBERTINHO FOI PARA GOIÂNIA E CONTINUOU A TER CONTATO COM O MEIO SERTANEJO, APESAR DAS DIFICULDADES PELAS QUAIS PASSAVA NÃO DESANIMOU, SEGUNDO DEPOIMENTO, TINHA APENAS UMA CALÇA E DUAS CAMISAS E PASSAVA SEMANAS COMENDO ARROZ COM TOMATE, POR ISSO ATÉ HOJE NÃO GOSTA DE TOMATE.
SUA VIDA MUDARIA COMPLETAMENTE NAQUELE DIA EM QUE CONHECEU LÉO CANHOTO, NO ANO DE 1968.




LÉO CANHOTO ESTAVA HOSPEDADO EM UM HOTEL DE GOIÂNIA, FAMOSO POR SER UM PONTO DE ENCONTRO DE ARTISTAS SERTANEJOS. ROBERTINHO QUE JÁ ERA FÃ DE LÉO CANHOTO COMO COMPOSITOR, FOI ATÉ O HOTEL PARA CONHECÊ-LO. POR INTERMÉDIO DE UM ACORDIONISTA DE NOME “INHOZINHO”, FOI APRESENTADO A LÉO CANHOTO. QUANDO ESTE O OUVIU CANTAR, GOSTOU MUITO DE SUA VOZ. COMO HAVIA MUITO BARULHO NO LOCAL, LÉO CANHOTO CONVIDOU ROBERTINHO QUE FOSSE A SEU QUARTO PARA MOSTRAR SEU TRABALHO. APÓS CANTAREM JUNTOS ALGUMAS MÚSICAS, OS DOIS DECIDIRAM FORMAR UMA DUPLA. COMEÇAVA AÍ A DUPLA “LÉO CANHOTO & ROBERTINHO”.

ROBERTINHO MUDOU-SE PARA SÃO PAULO E FICOU MORANDO NA CASA DE LÉO CANHOTO POR UM PERÍODO DE DOIS ANOS.

LIU E LÉU




Lincoln Paulino da Costa (Liu) nasceu em 07 de agosto de 1934, e Walter Paulino da Costa (Léu) nasceu em 02 de abril de 1937, ambos em Itajobi, interior do estado de São Paulo. Filhos de Gabriel Paulino da Costa e Maria Rosa Mendes. São os caçulas dos nove irmãos. Vindos de uma família de tradicionais cantadores, tiveram uma forte influência dos pais, que também cantavam. Aliás, todos ali cantavam, sem nunca sequer imaginar que um dia quatro membros desta família fossem ser profissionais de tão alto gabarito, e alcançar tanto sucesso. Cantavam mais por brincadeira, à tardezinha no terreiro quando vinham da roça, em revezamento com os demais irmãos. Eram sempre convidados a participarem das festas da região para cantar e dançar catíra, outra característica marcante na família. São irmãos dos famosos Zico e Zéca, e primos de Vieira e Vieirinha.
Vieira e Vieirinha foram os primeiros a partirem para a carreira profissional, em 1950.

Em 1952, Zéca foi para São Paulo para formar dupla com Zé Carreiro, mas lá encontrando com Teddy Vieira, que sugeriu que ele cantasse com um irmão, pois dupla de irmãos sempre dá mais certo. Então foi aí que Zico também partiu para a capital, e estrearam no rádio em 1º de janeiro de 1953.

Os irmão Lincoln e Walter continuaram no interior trabalhando nas lavouras de café, e cantando nas horas vagas.

Walter começou no rádio primeiro, formando dupla com um vizinho. Era a dupla Sampaio e Neném Cunha. Se apresentavam na Rádio Emissora ZYS-9 de Novo Horizonte/SP (que era conhecida como a Emissora do Vale do Tietê).

Em 1957 foram para São Paulo, no intuito de arranjarem emprego e melhorarem de vida, nem passava pela cabeça deles em seguirem a carreira artística. Com apenas alguns dias que eles estavam em São Paulo, foram à Rádio Bandeirantes para assistirem a festa de aniversário do Programa "BRASIL CABOCLO", que era apresentado por Capitão Barduíno.

Como na época seus irmãos Zico e Zéca já eram bastante famosos, muita gente ali comentou que ali na platéia estavam os irmãos de Zico e Zéca. Depois que o programa já havia terminado, a festa continuou para a platéia, e foram convidados para cantar. Pegando instrumentos emprestados, cantaram a música "MEU RANCHINHO", de autoria de Dino Franco. Zacarias Mourão os convidou a participar de seu programa, e a estréia oficial de Liu e Léu, ocorreu em 05 de novembro de 1957, no Programa "NOVIDADES SERTANEJAS", na Rádio Bandeirantes, apresentado por Zacarias Mourão de manhãzinha. Participaram uma boa temporada deste programa, depois começaram a participar dos programas tradicionais da época, como "SERRA DA MANTIQUEIRA" e "BRASIL CABOCLO".

Em 1959, apoiados por Teddy Vieira, que já era um grande amigo da família, pois muito antes de Liu e Léu irem para São Paulo, Teddy vieira já havia ficado alguns dias na fazenda em que moravam em Itajobi, Liu e Léu foram contratados pela gravadora Chantecler, para gravarem o seu primeiro disco de 78 rotações. O diretor da gravadora na época era Palmeira. Teddy Vieira também ocupava um bom cargo dentro da gravadora.

Então 1959 gravaram seu primeiro disco com as músicas "REI DO CAFÉ" (de Teddy Vieira e Carreirinho) e "CARREIRAS DE CURURU" (de Piraci, Biguá e Teddy Vieira). Já logo em seguida gravaram o segundo 78 rpm, com as músicas "BOIADEIRO ERRANTE" (de Teddy Vieira) e "BAILE NA ROÇA" (de Teddy Vieira e Zico).

Continuaram gravando e participando dos programas da Rádio Bandeirantes. Em 1960 foram para a Rádio 9 de Julho para participarem do Programa "PRELÚDIO SERTANEJO", apresentado por Geraldo Meirelles.

Em 1962, a música "MEU RANCHINHO" foi premiada com a melhor do ano. Foi aí que surgiu a oportunidade de gravarem o primeiro LP da dupla, pela gravadora Chantecler, intitulado "NOSSO RANCHO". Ficaram na Rádio 9 de Julho até 1963, quando foram contratados pela Rádio Nacional para participarem da linha sertaneja apresentada por Edgard de Souza.

Em 1967 a Rádio Nacional promoveu um Festival de Música Sertaneja, onde só participaram duplas profissionais, e Liu e Léu participaram e defenderam quatro músicas: "BAMBICO, BAMBUÊ", "CANÇÃO DA SIMPLICIDADE", "CASCATA" e "A TERRA E O HOMEM". A música "CANÇÃO DA SIMPLICIDADE" foi para a final.

Depois de uma longa temporada na Rádio Nacional, foram convidados para participarem do mais famoso programa sertanejo da Rádio Record de São Paulo, o "LINHA SERTANEJA CLASSE A", apresentado por Sebastião Víctor, e mais tarde por José Russo. Ali permaneceram por mais ou menos cinco ou seis anos. Depois que saíram da Record, foram para a Rádio Tupi participarem do Programa do Caboclão.

Em 1981 foram contratados pela Rádio Globo de São Paulo, para participarem do Programa "SÁBADO ESPECIAL", apresentado por Zancopé Simões aos sábados das 19:00 às 19:30 horas, onde permaneceram por dois anos. Em 1984 voltaram para a Rádio Record, para participarem do "LINHA SERTANEJA CLASSE A" novamente, desta vez apresentado por Carlito Martins, aos domingos das 18:00 às 18:30 horas, e simultaneamente participavam do Programa "ALVORADA SERTANEJA CLASSE A", também pela Rádio Record, apresentado por Carlito Martins às quartas-feiras, das 05:00 às 5:30 horas da manhã. Permaneceram nesta emissora por um ano. Em 1978 montaram a sua própria gravadora, a "TOCANTINS", onde deram oportunidade a muitas duplas. As primeiras duplas a gravarem na Tocantins, foram Genil e Genel, e Taviano Tavares.

Em 1980, Liu e Léu lançam seu primeiro trabalho na sua própria gravadora, intitulado "SEMENTINHA", que fez muito sucesso. Lá gravaram um total de 07 discos. Seus irmãos Zico e Zéca também gravaram 04 discos pela Tocantins. Continuaram na direção da gravadora até 1992, quando resolveram vender a fábrica. Continuaram cantando, se apresentando em shows e programas de TVs, mas porém se afastaram do disco. Só voltaram a gravar em 2002, pela Atração, quando lançaram o CD "JEITÃO DE CABOCLO".

Agora neste ano de 2008 gravaram mais um trabalho brilhante, que sairá dentro de mais alguns dias, em comemoração aos 50 anos de carreira da dupla.

Nestes 50 anos, Liu e Léu tiveram uma carreira brilhante, coroada de muito sucesso. Gravaram ao longo de sua carreira um total de 11 discos 78 rpm, 28 LPs, 02 CDs de lançamento e 15 CDs de coletânea.

Entre seus grandes sucessos, citamos: Boiadeiro Errante, Caminheiro, Sementinha, O Ipê e o Prisioneiro, Mãe de Carvão, Rainha do Paraná, Velho Pouso de Boiada, Prato do Dia, Rei do Café, Dona Saudade, entre tantos outros.

Liu e Léu receberam de Dino Franco o slogan que define o real valor da dupla. São considerados "A EXPRESSÃO MÁXIMA DA MÚSICA SERTANEJA".

A dupla se desfez com o falecimento de Liu, ocorrido em 04 de agosto de 2012, por problemas pulmonares. Liu foi sepultado na cidade de Itajobi.

ZICO E ZÉCA



Antônio Bernardo da Costa (Zico) nasceu em 04 de janeiro de 1931, e Domingos Paulino da Costa (Zéca) nasceu em 12 de setembro de 1932, ambos em Itajobi, interior do estado de São Paulo.

Filhos de Gabriel Paulino da Costa e Maria Rosa. Ao todo o casal teve 13 filhos, mas se criaram 9. São irmãos de outra grande dupla: "LIU E LÉU" e primos de primeiro grau de "VIEIRA E VIEIRINHA", pois o pai, o sr. Gabriel, era irmão de dona Gabriela (mãe de Vieira e Vieirinha).

Família de tradicionais violeiros e cantadores. Zico e Zéca tiveram fortes influências dentro da própria família. O pai tocava viola e cantava. A mãe também cantava e tinha bons violeiros em sua família. Dona Maria Rosa tinha um tio chamado Ignácio que também cantava, e que segundo sr. Gabriel, não exitia outro igual. Messias Garcia, que fez parte da famosa "Turma Caipira Cornélio Pires" nos anos de 1929 e 1930, era primo de segundo grau de dona Maria Rosa. Zico e Zéca e os demais irmãos foram criados em sua terra natal, Itajobi, trabalhando nas lavouras de café, e nas horas vagas se apresentavam nas festas das fazendas da redondeza, onde cantavam e dançavam catíra.

Começaram a cantar em rádio em 1948, na Rádio Novo Horizonte (prefixo ZYS-9), de Novo Horizonte/SP, no programa do Nhô Tomé, com o nome de "IRMÃOS CUNHA" (que era um apelido de família, onde o pai do sr. Gabriel era conhecido como Cunha, e isso continuou na família, e ali todos eram conhecidos como Cunha).

Foram bem aceitos pelos ouvintes, e começaram a se apresentar todos os finais de semana (sábados e domingos) em um programa de 30 minutos, patrocinado pelas Casas Pernambucanas, e Casa Texedal. Na época, eles ainda não tinham repertório próprio, e cantavam músicas das duplas da época, tais como: Tonico e Tinoco, Zé Carreiro e Carreirinho, Serrinha e Caboclinho, Raul Tôrres e Florêncio, Palmeira e Luizinho, entre outras. Ali permaneceram até 1951.

No final de 1952, Zéca foi para São Paulo, onde seus primos Vieira e Vieirinha já estavam atuando nas emissoras da capital. Ali começou a cantar com Teddy Vieira, Zé Carreiro e Sulino, até que Zico também foi para a capital, e em 1º de janeiro de 1953, estrearam na Rádio Bandeirantes, no programa mais famoso da época, chamado "NA SERRA DA MANTIQUEIRA", onde cantaram três músicas com o nome de "OS FILHOS DE ITAJOBI". O programa era apresentado pelo Comendador Biguá, porém pertencia a Sílvio Motta (nascido em Cruzeiro/SP, próximo à Aparecida do Norte). Sílvio Motta fazia parte de uma dupla chamada "Motta e Motinha", que se desfez quando Motinha se casou com Nhá Fia, e foi trabalhar no circo. Sílvio Motta foi para a Rádio Bandeirantes, e criou o programa "NA SERRA DA MANTIQUEIRA", que recebeu este nome por ele ter nascido em Cruzeiro, que se situa bem no pé da Serra da Mantiqueira.

Serrinha ouviu "Os Filhos de Itajobi" pelo rádio, gostou muito da dupla e os incentivou a seguir em frente, inclusive os presenteou com um casal de instrumentos. Faltava um nome que pudesse marcar bem a dupla. Então o programa "Serra da Mantiqueira" lançou um concurso para a escolha dos nomes artísticos. Receberam inúmeras cartas. Venceram o concurso os ouvintes José Ferro, de Novo Horizonte/SP, e Terezinha, de Ouro Fino/MG, que sugeriram o nome de "ZICO E ZÉCA".

Depois de três meses atuando no "Serra da Mantiqueira", uma conhecida marca de conhaque interessou-se em em patrocinar um programa de música sertaneja com uma dupla que pudesse ficar como exclusiva da audição. Daí foram contratados pela Rádio Bandeirantes para se apresentarem das 8:15 às 8:30 hs da manhã, no Programa "PALHINHA NO SERTÃO".

Teddy Vieira - um verdadeiro "olheiro" de talentos para o disco - levou-os para a gravadora Colúmbia, onde em maio de 1954 gravaram seu primeiro disco de 78 rotações, com as músicas "PRACINHA" (cururu de Teddy Vieira e Serrinha) e "BESTA BAILARINA" (moda de viola de Teddy Vieira e Capitão Barduíno), disco este que lhes levou o nome por todo o país, projetando-os definitivamente como a mais promissora das novas duplas.

Dois meses depois lançaram o segundo disco 78 rpm, com as músicas "A CANETA E A ENXADA" (toada de Teddy Vieira e Capitão Barduíno) e "CAPELINHA DE CHICO MINEIRO" (toada de Teddy Vieira e Biguá).

Daí para a frente o nome da dupla foi cada vez crescendo mais, e a cada dois meses mais ou menos lançavam um novo disco. Receberam o slogan de "OS VIOLEIROS QUE TRAZEM NA VOZ A ALMA DO SERTÃO". Depois de um tempo fazendo o Programa "Palhinha no Sertão", foram contratados pela Rádio Nacional de São Paulo, onde faziam três programas semanais, revezando com a dupla Tonico e Tinoco, que se apresentavam às segundas, quartas e sextas-feiras, e Zico e Zéca se apresentavam às terças, quintas e sábados, no final da tarde. O programa era apresentado por Odilon Araújo e José Russo. Depois foram para a Rádio Tupi, onde faziam o Programa "IMAGEM DO SERTÃO", junto com a dupla Luizinho, Limeira e Zézinha. Voltaram para a Rádio Bandeirantes, nos famosos programas "SERRA DA MANTIQUEIRA" e "BRASIL CABOCLO", onde permaneceram até o início da década de 60. O "Marechal da Música Sertaneja", Geraldo Meirelles, abriu um programa na Rádio 9 de Julho e Zico e Zéca com a autorização de Capitão Barduíno, se apresentavam simultaneamente nas duas emissoras. Depois ficaram uma temporada fora do rádio, mas continuaram gravando e fazendo shows por todo o Brasil, se apresentando em circos e festas de cidades, sempre com muito sucesso. Em 1963, as grandes duplas estavam todas na Rádio Tupi, e a Rádio Globo comprou a Rádio Nacional de São Paulo, e Edgard de Souza abriu uma linha sertaneja no horário nobre, e Zico e Zéca se apresentavam às quartas-feiras, das 20:00 às 20:30 horas, sempre com muita audiência. Aí as duplas que se apresentavam na Tupi foram também para a Rádio Globo.

Zico e Zéca ficaram nesta emissora por aproximadamente dez anos. Em 1967, esta mesma emissora promoveu um festival, onde muitas duplas participaram, e Zico e Zéca tiraram o primeiro lugar com a música "CATIRA", empatando com Duo Glacial com a música "Poeira". Em 1973, a Rádio Record de São Paulo abriu uma famosa linha sertaneja, sendo apresentada por Sebastião Víctor, que tinha o nome de "LINHA SERTANEJA CLASSE A", onde Zico e Zéca se apresentaram por dois anos, em programas semanais.

Passaram pelas mais importantes gravadoras de São Paulo. A primeira a lhes abrir as portas foi a "COLÚMBIA", dirigida por Roberto Corte Real, onde gravaram 20 discos 78 rotações. Em 1958 foi fundada a Gravadora Chantecler, que era dirigida por Teddy Vieira, Palmeira e Jairo, e Zico e Zéca foi uma das primeiras duplas a serem contratadas, e lá permaneceram por dez anos. Depois passaram a gravar pela "CONTINENTAL". Gravaram dois discos pela "TROPICANA", de Roberto Stanganelli. Gravaram três discos pela Gravadora "BEVERLY", e em 1979, os irmãos Liu e Léu montaram sua própria gravadora, a "TOCANTINS", e Zico e Zéca também foram para lá, e gravaram quatro discos. Depois disso se afastaram uma longa temporada do disco. Muito ao contrário do que se pensa ou se diz, Zico e Zéca jamais abandonaram a carreira artística, apenas deixaram de gravar, mas continuaram fazendo shows por todo o Brasil, e se apresentando em inúmeros programas de TVs, tais como: "VIOLA MINHA VIOLA" da TV Cultura, apresentado por Inezita Barroso, que já está no ar há 28 anos, "FRUTOS DA TERRA" da TV Anhangüera de Goiânia, apresentado por Hamilton Carneiro, "NA BEIRA DA MATA" também da TV Anhangüera de Goiânia, apresentado por João Veloso (da dupla Veloso e Velosinho) e Carlos Veloso, e "BRASIL CAIPIRA" da TV Agro Canal de Brasília, apresentado por Luiz Rocha, todos grandes amigos da dupla. Em 1999, depois de dezessete anos sem gravar, Zico e Zéca voltam ao mundo do disco e lançam o CD "NOVOS TEMPOS", pela Gravadora Laser Records. Em 2001 lançam o CD "CADEIA DA SAUDADE", e em 2003 gravaram pela Atração o CD "TROCA TAPAS". Em 2005 participaram do DVD "100% CAIPIRA" - VOL. 1, com a música "A MELHOR LAÇADA".

Esta tão consagrada e querida dupla, que foi apadrinhada por Teddy Vieira e Serrinha, gravou ao longo de sua carreira 36 discos de 78 rpm, 38 Lps, 3 Cds de lançamento e vários CDs de coletânea.
A grande marca registrada da dupla foi sem dúvida "A CANETA E A ENXADA" e "DONA JANDIRA". Foram inúmeros os sucessos que fizeram, dentre os quais citamos "Pracinha", "Força do Destino", "Dona Felicidade", "Namoro no Portão", "Sinhá Joana", "Querer Bem", "Duas Balas de Ouro", "Recordando o Passado", "Casamento sem Convite", entre tantos outros.

ZICO E ZÉCA cantaram juntos profissionalmente por 54 anos e meio. A dupla só veio a se desfazer por uma fatalidade do destino. Após uma apresentação na cidade de Santa Rita do Passa Quatro/SP, em 22 de abril de 2007, Zico sofreu uma queda acidental, batendo fortemente a cabeça onde fraturou o crânio. Foi internado no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, onde passou por uma cirurgia e ficou hospitalizado por 38 dias. Seu quadro veio oscilando até que entrou em coma, e infelizmente no final da tarde de 30 de maio de 2007, calou-se para sempre a mais bela primeira voz que o Brasil já conheceu, deixando uma enorme lacuna no cenário sertanejo. Zico foi sepultado em sua terra natal, Itajobi/SP, na tarde de 31 de maio, recebendo homenagem de seus parentes, amigos e fãs.

Mas toda essa trajetória trilhada por esta maravilhosa dupla não poderia acabar. Seu irmão Zéca, resolveu dar continuidade a este trabalho, formando uma nova dupla com o filho do Zico, Jarbas Bernardo da Costa, também nascido em Itajobi/SP em 25 de outubro de 1951, com o nome de "ZÉCA E ZICO FILHO", e gravaram um CD intitulado "CASINHA AMARELA" lançado em 2009.
A dupla se desfez com o falecimento de Zéca ocorrido em 28 de setembro de 2013, vítima de pneumonia seguida de parada cardíaca. Zéca foi sepultado em Itajobi.